Especial: Morumbi

Há exatos 50 anos, o São Paulo inaugurou o seu novo estadio, Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Desde o primeiro jogo o estádio trouxe glórias ao Tricolor. Na estreia, o São Paulo passou pelo Sporting de Portugal. E uma semana depois passou pelo Nacional do Uruguai, um grande time da época, com ajuda de Djalma Santos, Julinho Botelho do Palmeiras e de Almir Pernambuquinho do Corinthians, emprestados apenas para esse jogo. E 10 anos depois o estádio foi reinaugurado, porém agora com o anel superior terminado, assim como é hoje.

No inicio dos anos 50, o bairro do Morumbi era um deserto, matagais por todos os lados. Não havia habitação, comércio ou boas vias de acesso. Mas após a construção do estádio, o bairro cresceu em sua volta, transformando o Morumbi em um dos mais conhecidos bairros de São Paulo.

O estádio não trouxe somente alegrias, como os títulos da Libertadores de 1992 e de 2005, mas trouxe no começo do séculos despesas e mais despesas. Em 2004, o São Paulo lucrou menos de 5 milhões, até que Marcelo Portugal Gouvea decidiu transformar o estádio no maior centro de lucros do clube. Seu desejo se realizou e em 2009, o Morumbi arrecadou mais de 20 milhões. Mas mais lucro ainda está por vir com a construção do metro próximo ao estádio e com a provável construção de uma cobertura.

Hoje, no seu 50º aniversário, o Morumbi há muito deixou de ser um elefante branco. Mais do que uma unidade de negócios sustentáveis, é um poderoso gerador de receitas para o clube e para o futebol, o que mostra a importância de uma centro esportivo próprio nos dias de hoje.

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